quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os 5 erros mais comuns no planejamento da aposentadoria


1. Superestimar o valor do seu patrimônio.

É natural do ser humano supervalorizar o valor dos seus bens no longo prazo. Seja imóvel, fundo de previdência, ou quaisquer outros investimentos. Comportamentos passados podem ser bons subsídios para entender e estimar o que pode acontecer no futuro. No entanto, quando o assunto é planejar seu patrimônio para a sua aposentadoria, a teoria, infelizmente, não se aplica. Por isto, não espere que o seu imóvel continue a se valorizar nas taxas atuais, nem que o fundo de previdência vá te garantir a aposentadoria estimada pelos consultores que te venderam; muito menos que os seus investimentos em Renda Fixa, vão continuar rendendo o mesmo do passado.

Dica: Monitorar o valor de Mercado do seu Patrimônio, e fazer ajustes periódicos de acordo com o cenário econômico, é essencial para não ficar sem dinheiro no bolso no futuro.


2. Não saber quanto de dinheiro irá precisar na aposentadoria

Um estudo conduzido pela Universidade da Geórgia (EUA), em associação com a AON Consulting, concluiu que a maioria das pessoas precisa de cerca de 80% a 90% da renda pré-aposentadoria para viver confortavelmente depois que parar de trabalhar.

Já uma outra pesquisa analisou o quanto uma pessoa acredita que vai precisar de renda na aposentadoria e mostrou que 1 em cada 10 pessoas estima que vai precisar menos de 50% da renda antiga para viver confortavelmente, enquanto 3 em cada 10 projetam precisar de 50 a 70%.

Dica: Considere que você vai precisar de 100% dos rendimentos obtidos enquanto ativo na fase da aposentadoria.

3. Errar no cálculo da expectativa de vida

Esse é o erro mais comum. As pessoas projetam um patrimônio para viver bem até uma determinada expectativa de vida, e  acabam vivendo mais.

Dica: Planeje um patrimônio que consiga viver bem dentro do seu padrão de vida, no mínimo 15 anos acima do projetado por você.
 
4. Subestimar a inflação

Assim que uma pessoa se aposenta, a inflação torna-se muito mais perigosa para o seu pé de meia. Afinal de contas, a pessoa não pode mais contar com a renda integral que recebia enquanto ativo para compensar o aumento dos gastos no cotidiano.

Dica: Após aposentar-se investia a maior parte do seu patrimônio financeiro em títulos públicos corrigidos pela inflação. O tesouro direto oferece 2 opções: NTN-B e NTN-C.

5. Ser conservador demais com a aposentadoria

Depois de aposentada, a pessoa tende a tornar-se cada vez mais conservadora em relação aos seus investimentos, e acaba deixando o dinheiro aplicado na Caderneta de Poupança, como se fosse te garantir a mesma qualidade de vida. Muitas vezes ainda vamos viver uns 30 a 40 anos após termos nos aposentados, e somente investindo em Caderneta de Poupança ou CDB, vamos perdendo poder de compra.

 Dica: É preciso continuar diversificando os seus investimentos. Proteja a maior parte do patrimônio em investimentos corrigidos pela inflação, mas também invista o restante em Renda Variável, para que continue podendo consumir produtos e serviços de alto padrão, como imóveis e viagens dos sonhos.  

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