A análise técnica moderna nasceu no início do século XX, e um de seus principais expoentes foi Charles Dow, fundador do "Wall Street Journal" e um dos criadores do Índice Dow Jones. Ele foi o formulador dos princípios que regem a análise técnica, reunidos na chamada Teoria de Dow. Os principais são o de que os preços seguem tendências de alta ou de baixa, formando padrões, e o de que o mercado desconta tudo, precificando no valor dos ativos a situação da empresa e todas as expectativas dos investidores em relação a ela.
As análises seguem três etapas principais: a identificação da tendência atual do mercado, momento em que o investidor define se vai operar comprado ou vendido; a elaboração de uma estratégia bem definida, com a escolha do tipo de ativo, da quantidade, do preço e do "stop-loss" (ou limite aceitável de perda para que uma operação seja desmontada); e a disciplina de manter a estratégia até o fim, resistindo à tentação de mudar o "stop" inicial na esperança de recuperar o que foi perdido.
O investidor tem duas possibilidades: seguir a tendência predominante do mercado ou operar as reversões, isto é, comprar no momento de maior baixa antes de um aumento de preços - de olho nos chamados suportes - e vender no momento de maior alta antes de uma queda - as chamadas resistências. Suportes e resistências são definidos com base em padrões históricos. No entanto, ao atingir essas mínimas e máximas, os preços podem não reverter, mas continuar na tendência, rompendo o suporte ou a resistência.
Para prever o comportamento dos preços e determinar os pontos de entrada e saída do mercado, os analistas técnicos identificaram, com o passar do tempo, uma série de padrões gráficos. Isso foi possível porque tendências não são lineares, isto é, os preços sobem e descem várias vezes durante o período analisado, formando desenhos em zigue-zague.
Abaixo a dica de um estudo pelo nosso consultor expert, Fernando Santos, da Private Brokers.
Quando uma resistência é rompida, indica ponto de compra. A linha então se torna um ponto de suporte, que funciona como referência de controle de perdas, caso a alta não se concretize. No caso da confirmação da tendência altista, verificar novos pontos de resistência como referência de stop gain.